quarta-feira, 11 de novembro de 2009

I Coríntios 13 (Apóstolo Paulo)



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

I Coríntios 13 (Apóstolo Paulo)

domingo, 8 de novembro de 2009

Existe uma presença em mim.




Existe uma energia poderosa que permeia cada célula, cada átomo do meu ser.
É uma fonte inesgotável de vida que vibra para que eu possa existir.
Na minha mente essa força se torna pensamento que me da uma certa inteligência para que eu possa perceber esse mecanismo.
Fechando meus olhos não consigo distinguir qual a verdadeira realidade, se é aquela que vejo ou a imensidão sem fim e sem forma que minhas pálpebras encerram.
Existe... e isso eu não tenho dúvida, uma presença que habita meu corpo, mas que por muitas vezes esqueço de percebê-la por estar ocupada de mais com o que me tira de mim mesma.
Também existe e isso eu também tenho certeza, uma presença que habita fora de mim e que me envolve e me sensibiliza, me sopra os cabelos, me queima a pele, me perfuma ar e me entrega a beleza de tudo que posso ver e ouvir.
Diante disso, hoje, tudo que eu mais desejo é o desejo de não desejar, mas de apenas ser e sentir essa presença, que me faz ter a certeza de que sempre estarei viva, não importa o tempo ou espaço.
Ser somente uma presença que se mistura em tudo e que me faz crer que nada saiu do meu eu, mas que apenas eu esqueci de como faço parte desse todo, que dentro de mim se chama DEUS.

Jaqueline Trentin Audibert